quarta-feira, 17 de março de 2010

Três peneiras

Ontem sai com minha irmã e uma grande amiga. Parecia que tinhamos muita coisa para conversar, mas eu percebi que só eu falava, ai fui ficando sem graça e parei de falar.
Então percebi que minha ansiedade para encontrá-las era tanta, mas só eu queria. Mas tudo bem a vida é assim. Já estou acostumada, e muita empolgação só da minha parte. Acredito que estou num ritmo completamente diferente de outras pessoas (tenho certeza que estou ficando louca).
Mas independente de tudo para mim foi legal e revigorante.
Depois parei para pensar em tudo que acontece e lembrei da reflexão das três peneiras, você conhecem?  Então de agora em diante vou controlar minhas falas.
Essa reflexão das Tres Peneiras circula pelo mundo afora há um bom tempo e é muito importante aprende-la. Particularmente acredito que identificar essas peneiras em relação ao que nos dizem é desnecessário, melhor que sejamos o ultimo elo do que nos dizem do que fomentar uma discussão (caso não passe pelas peneiras). Essas três peneiras condizem diretamente ao que nós vamos dizer… E não para ficar apontando nos outros.







As Três Peneiras

Um homem foi ao encontro de Sócrates levando ao filósofo uma informação que julgava de seu interesse:
- Quero contar-te uma coisa a respeito de um amigo teu!
- Espera um momento – disse Sócrates – Antes de contar-me, quero saber se fizeste passar essa informação pelas três peneiras.
- Três peneiras? Que queres dizer?
- Vamos peneirar aquilo que quer me dizer. Devemos sempre usar as três peneiras. Se não as conheces, presta bem atenção. A primeira é a peneira da VERDADE. Tens certeza de que isso que queres dizer-me é verdade?
- Bem, foi o que ouvi outros contarem. Não sei exatamente se é verdade.
- A segunda peneira é a da BONDADE. Com certeza, deves ter passado a informação pela peneira da bondade. Ou não?
Envergonhado, o homem respondeu:
- Devo confessar que não.
- A terceira peneira é a da UTILIDADE. Pensaste bem se é útil o que vieste falar a respeito do meu amigo?
- Útil? Na verdade, não.
- Então, disse-lhe o sábio, se o que queres contar-me não é verdadeiro, nem bom, nem útil, então é melhor que o guardes apenas para ti.

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