quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

BBB: 6ª Eliminação

Hi Girls and Boys

Como foram de Carnaval? O meu foi corrido, como eu já havia dito aqui um pouquinho. Mas consegui sobreviver, claro que eu precisaria agora de três dias para descansar das coisas que fiz, mas não posso né. Agora realmente começa o ano como diz o velho ditado.

Agora sim eu vou começar focar nos meus objetivos, para conquistar tudo o quero, pelo menos parte. Criar menos expectativas para me decepcionar menos, mas também não vou fazer planos, porque neste Carnaval, mas uma vez percebi (e espero que eu tenha aprendido a lição) que não dão certo comigo. Vou deixar a vida me levar, mas com foco no que quero.

Preciso escrever um post especial sobre o que aconteceu na segunda, mas primeiro preciso pedir permissão. Assim que possível postarei... ou não (rs).


 
Agora vamos ao momento BBB: Não postei ontem nada porque não teve brincadeira do “Poder do Não”, disse as más línguas que quem atender o BigFone que tocará entre hoje e amanhã, e que vai ter esse poder de eliminar um participante da Prova do Líder.

Ontem a disputa para permanecer na casa foi entre até então amigos, mas não tanto assim João Carvalho, representante comercial, mineiro e o participante mais velho da casa e Laisa, estudante de medicina, gaúcha e protagonista de cenas quentes dentro do programa. Até a penúltima semana, Laisa e João Carvalho eram grandes amigos, mas uma mudança de opinião fez com que a sister virasse a cara para o mineiro.


No programa como sempre mostrou o perfil rápido dos emparedados e como eles foram parar nesta situação. Mostrou também o resumo das 24 horas e um pequeno perfil de Monique, a única participante que até agora não recebeu nenhum voto da casa.

Como era época de Carnaval mostrou a sátira de Mauricio Ricardo, onde Fabiana contava como havia sido sua experiência de desfilar pela Grande Rio, onde machucou até o pé de tanto sambar. Sem falar que foi criado “escolas de samba”, ficção claro para os confinados: Unidos da Selva, no qual Yuri, Laisa, Monique, Renata e Rafa faria parte; Desunidos da Praia, com os componetes Fabiana, Kelly, Jonas e Fael e o Bloco do eu sozinho comigo mesmo aonde somente João Carvalho fazia parte.

Antes de encerrar a votação, o apresentador Pedro Bial mandou um recado aos confinados “A partir de agora tudo requer urgência”. Aos bons entendedores o recado foi compreendido, aos mais lerdos pode ser que não haja tempo de entender.

E para anunciar o eliminado da noite o apresentador começou falar e comparar os confinados a invenção do cinema, aonde os expectadores tinham o medo do que o trem saísse das telas, e para completar o que ele queria dizer Bial resolveu recorrer ao poema mais famoso de Elisabeth Bishop chamado “Uma Arte”, que falava sobre a arte de saber perder. Mas mesmo antes de anunciar o participante que deixaria a casa ele já havia deixado uma dica quando antes de iniciar o poema ele acentuou o “Ba” na palavra “Banalíssimas”, referindo-se ao apelido “Bah” da eliminada Laisa, que saiu com o maior índice de rejeição desta edição 88%, ou seja, um pouco mais de 43 milhões de votos dos 49 milhões deste paredão.


Após a eliminação das sister seu ficante dentro da casa ficou inconsolável, e foi obrigado ouvir um discurso para lá de brega e chato, sem falar que não tinha nem pé nem cabeça, de seu amigo dentro da casa Rafa. E só conseguiu se controlar quando foi para área externa da casa, sozinho e depois de alguns minutos Monique chegou perto e perguntou se podia ficar, com seu consentimento a sister disparou “Não sei consolar ninguém mais vou ficar aqui do seu lado para te apoiar”. Yuri então disse que adorava este tipo de consolo e deu um abraço apertado na sister.

Hoje é dia de festa, até o fechamento deste post, nenhuma atração especial havia sido apresentada como destaque.



Leia aqui e acompanhe aqui o discurso de eliminação de Pedro Bial
 
"Quando o cinema foi inventado, a imagem de um trem chegando à estação apavorava os espectadores, que ficavam com medo, achando que o trem ia sair da tela e entrar na sala de projeção. Isso foi lá no fim do século XIX.

Agora nesses tempos de 3D, em que as imagens se projetam mesmo para fora da tela numa ilusão irretocável, parei para pensar em certas reações que vocês provocam. Como o trem chegando à estação causa enorme susto e até mesmo eventual histeria, ver vocês fazendo as coisas mais simples, que todo mundo faz todo dia: fazendo o almoço, o jantar, fazendo de conta, amando, odiando, mentindo, falando a verdade, montados, desmontando, fazendo as coisas mais banais de todo dia. Banalíssimas.
Como anúncio da eliminação de hoje, eu peço para ler, principalmente como consolo, o poema mais famoso de Elisabeth Bishop que se chama “Uma Arte”.

Não é tão difícil dominar a arte de perder; tanta coisa parece preenchida pela intenção de ser perdida que sua perda não é nenhum desastre.

Perca alguma coisa todo dia. Aceite a novela das chaves perdidas, a hora desperdiçada, aprender a arte de perder não é nada.

Exercite-se perdendo mais, mais rápido: lugares, e nomes e... para onde mesmo você ia viajar? Nenhum desastre...

Perdi o relógio de minha mãe. E olha, minha última e minha penúltima casas ficaram para trás. Não é difícil dominar a arte de perder.
Perdi duas cidades, adoráveis. E, mais ainda, alguns domínios, propriedades, dois rios, um continente. Sinto sua falta, mas não foi um desastre.

Até mesmo perder você (a voz gozada, o gesto que eu amava) eu não posso mentir. É claro que não é tão difícil dominar a arte de perder apesar de parecer (pode Escrever!) desastre.
E você perdeu, Laisa".


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